"Eu olho em minha volta e me perco. Não por excesso de informação, mas pelo vazio que me segue, que está ao meu lado nesses momentos de solidão que vêm acontecendo de maneira incontrolável e desagradável. Os pensamentos se tornam insuficientes para me fazer companhia. No final, eles são pouco significativos se comparados a esse vácuo existente em mim. Olhando as estrelas, refletindo, percebo que a vida não pode e não tem que ser escura. Elas são as maiores provas de que o maior destaque dá-se pelo seu brilho, pela boa sensação que são capazes de transmitir aos outros. E se elas não brilhassem assim? Certamente não seriam chamadas de "estrelas" e não seriam tão importantes para o ciclo natural das coisas."
Eu era um baby prodígio e melancólico no dia em que esse texto foi escrito.
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